Esse “grilo” indica a ocorrência da pré-ignição, que é provocada pelo excesso de carbonização na câmara de combustão, resultado de combustível de má qualidade ou do retardo no ponto de ignição do motor.
Este último problema é mais comum nos automóveis equipados com injeção eletrônica e com motor bicombustível e pode indicar que o sistema injetor não reconheceu a troca de um combustível para o outro e manteve suas regulagens para a utilização do etanol.
Isso pode ocorrer devido ao fato de a taxa de etanol na gasolina ser variável no Brasil, podendo chegar a até 27% na gasolina comum - mas diminuindo em períodos de entressafra de cana de açúcar. Motores flex com taxa de compressão elevada, mais propícia para o uso do etanol, tendem a sentir mais o problema - aproveite para ler aqui sobre um novo motor com taxa de compressão variável que poderia resolver a questão.
Quando ocorre apenas nos primeiros instantes ao rodar e depois cessa, o grilo da pré-ignição (ou ignição espontânea) geralmente não traz maiores consequências, pois indica apenas uma demora no sistema em identificar o combustível. O fenômeno, porém, pode indicar excesso de carbonização e causar danos nos pistões e bielas caso se torne severo e/ou constante.
Fonte: Quatro Rodas
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